Uma
das civilizações mais antigas que se tem notícia, os sumérios foram
responsáveis por lançarem as bases de diversas áreas do conhecimento da
sociedade atual, da agricultura ao direito, tendo sido excelentes observadores
dos astros. Por volta de 3500 A.C., por exemplo, os escritos e representações
sumérias já organizavam nosso Sistema Solar de forma muito similar à que
conhecemos hoje.
A
diferença para a atualidade é que na relação de planetas feita por eles estavam
Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno,
Plutão e Nibiru.
A
origem do mito de Nibiru remonta ao período em que surgiram os sumérios, um dos
mais antigos povos da Mesopotâmia, há cerca de cinco mil anos. A cultura
suméria tornou-se uma das mais avançadas da Antiguidade.
Inventores
da primeira linguagem escrita que se tem notícia (a cuneiforme), eles deixaram
diversos registros históricos em tábuas de argila, que permaneceram
indecifráveis em museus europeus por séculos.
Mais
tarde, descobriu-se que um dos campos de estudo da antiga civilização havia
sido a astronomia. E, aparentemente, eles tinham noções muito interessantes do
universo. Datando de cerca de 3500 A.C., os escritos e representações sumérias
já organizavam o Sistema Solar de forma muito similar à que conhecemos hoje,
composto por 12 planetas (consideravam a Lua entre eles) que orbitavam em torno
do Sol (também visto como um planeta).
Porém,
além dos dois corpos celestes já citados, de Plutão, que recentemente foi
rebaixado a planeta anão, e de outros oito conhecidos nossos (Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), faltaria mais um planeta na
lista dos sumérios. Mas que planeta é esse?
Interessado
na teoria suméria, o historiador Zecharia Sitchin (1920-2010) orientou suas
pesquisas para tentar descobrir que planeta seria esse que completava o mapa do
Sistema Solar do povo antigo. Com seus estudos, concluiu que se tratava de
Nibiru, mencionado na mitologia suméria como lar de gigantes celestiais
chamados Annunaki (ou Nefilim, seu correspondente bíblico).
De
acordo com a interpretação que fez de textos históricos, Sitchin aponta que os
sumérios acreditavam que a civilização (valores sociais, culturais, etc.) lhes
fora ensinada por esses seres, que teriam chegado à Terra há cerca de 450 mil
anos, estabelecendo-se no vale dos rios Tigre e Eufrates. Ali, teriam fundado
uma colônia para exploração de minérios, especialmente ouro. Além disso, teriam
criado o Homo sapiens por meio de engenharia genética a fim de terem escravos
que os auxiliassem na expedição.
De
acordo com as pesquisas de Sitchin, Nibiru e suas luas descreveriam uma órbita
lenta e elíptica em torno de uma estrela não muito distante e passariam pelo
interior do Sistema Solar a cada 3,6 mil anos, sendo uma espécie de intermediário
entre essas duas regiões do universo.
O
cinturão de asteroides, os cometas, as crateras na superfície da Lua e até
mesmo a própria Terra seriam resultado da colisão de Nibiru e Tiamat, outro
planeta mítico citado por Sitchin, que ficaria entre Marte e Júpiter.
Além
de causar desequilíbrios cósmicos, a passagem de Nibiru pelo Sistema Solar
ainda se faria sentir por meio de catástrofes naturais, a exemplo do dilúvio de
Noé e do desaparecimento de Atlântida, e pela inversão dos polos magnéticos do
planeta, causando imensa destruição.
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