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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O DEUS MOLOQUE


 

Moloch, Moloc ou Moloque é o nome do deus ao qual, os Amonitas, uma etnia de Canaã, povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio, sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira, também é o nome de um demônio na tradição cristã e cabalística. Segundo as escrituras, os povos Amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque. Há quem diga que nos rituais de adoração havia atos sexuais e sacrifícios de crianças, Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo consumindo assim a criança viva. Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam Moloque, porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque.

Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibida, expressamente, a adoração a Moloque, bem como também o sacrifício de crianças a ele, sendo este severamente punido. Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, como Cronos. A palavra Moleque é uma palavra africana proveniente do noroeste da Angola, onde tribos que adoravam Moloque, e colocavam o nome de moleque ou moleca em crianças que estavam destinadas ao demônio Moloque.

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