A
Europa, no fim do século XVIII, durante a época da Revolução Americana, era
muito diferente daquilo que conhecemos hoje. Ela era composta de diversos
reinos grandes e pequenos, ducados e estados que estavam constantemente
envolvidos em disputas uns com os outros. A maioria das pessoas estava reduzida
ao nível de vilões, sem quaisquer direitos políticos. Os parcos ‘privilégios’
que eram concedidos a eles por seus ‘senhores’ podiam ser retirados a qualquer
momento. Foi durante esse período de tempo que um homem jovem apareceu na cena Europeia
deu início a um império financeiro que perdura até os nossos dias e que criou a
ordem dos Illuminati, junto com mais doze amigos, em 1773, em Frankfurt na
Alemanha, e que mais tarde teria um tremendo impacto no curso futuro da
história mundial; seu nome era Mayer Amschel Bauer. Em anos posteriores, seu
nome, que ele alterou, tornou-se sinônimo de riqueza, poder e influência. Ele foi
o primeiro dos Rothschilds o primeiro banqueiro verdadeiramente internacional!
Mayer
Amschel Bauer nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 1743. Ela era filho de
Moisés Amschel Bauer, um ourives itinerante que também emprestava dinheiro a
juros que, cansado de suas peregrinações na Europa oriental, decidiu fixar-se
na cidade em que seu filho primogênito nasceu. Ele abriu uma loja, ou
escritório de contabilidade, na Judenstrasse (a Rua dos Judeus). Do lado de
fora da porta da loja ele colocou um Escudo Vermelho bem grande (o símbolo da
cidade de Frankfurt). Em uma idade precoce, Mayer Amschel Bauer mostrou que
possuía imensa capacidade intelectual, e seu pai passava muito tempo
ensinando-lhe tudo o que sabia sobre a atividade de emprestar dinheiro, e as
lições que ele tinha aprendido de muitas fontes. O velho Bauer originalmente
queria que seu filho estudasse para ser um rabino, mas a morte prematura do pai
colocou um fim nesses planos.
Alguns
anos após a morte de seu pai, Mayer Amschel Bauer foi trabalhar como
escriturário em um banco dos Oppenheimers, em Hannover. Sua capacidade superior
foi rapidamente reconhecida e seus progressos na firma foram rápidos. Ele
recebeu uma participação minoritária. Pouco tempo depois ele retornou a
Frankfurt, onde conseguiu comprar o negócio que seu pai tinha aberto em 1750. O
grande Escudo Vermelho ainda estava sendo exibido na porta. Reconhecendo o
verdadeiro significado do Escudo Vermelho (seu pai tinha adotado esse emblema
da Bandeira Vermelha, que era o emblema dos judeus de mente revolucionária na
Europa Oriental), Mayer Amschel Bauer alterou seu nome para Rothschild; desse
modo a Casa de Rothschild passou a existir.
A
base para uma vasta acumulação de riqueza foi lançada durante os anos 1760
quando Amschel Rothschild renovou sua amizade com o general Von Estorff, para
quem ele realizava alguns serviços enquanto trabalhava no banco Oppenheimer. Quando
Rothschild descobriu que o general, que era agora um adido na corte do príncipe
Guilherme de Hanau estava interessado em moedas raras, decidiu tirar proveito
da situação. Oferecendo moedas valiosas e jóias por um bom desconto, ele logo
caiu nas graças do general e de outros membros influentes da corte. Um dia ele
foi levado à presença do próprio príncipe Guilherme. Sua alteza comprou algumas
de suas moedas e medalhas raras. Essa foi a primeira transação entre um
Rothschild e um chefe de estado. Em breve, Rothschild começou a fazer negócios
com outros príncipes. Não muito tempo depois, Rothschild tentou outro plano
para garantir sua entrada diante de vários príncipes locais e para levar
adiante seus próprios objetivos ele escreveu cartas bajulando as vaidades dos
príncipes, ao mesmo tempo em que pedia o patrocínio deles. Uma típica carta
dizia mais ou menos assim:
“Tem
sido uma alta distinção para mim poder servir Sua Serena Alteza em várias
ocasiões e para sua graciosíssima satisfação. Coloco-me à sua disposição para
oferecer todas as minhas energias e toda minha fortuna para servir ao Sereno
Príncipe sempre que desejar no futuro. Um incentivo especialmente importante
para esse fim seria se sua Serena Alteza me distinguisse com uma indicação como
um dos fornecedores da corte de Sua Alteza. É com ousadia que faço esse pedido,
tendo porém certeza que com isso não estou causando nenhum problema; ao mesmo
tempo, para mim tal distinção elevaria minha posição comercial e seria útil de
muitas outras formas, que certamente abrirão meus caminhos e garantirão meu
sucesso aqui na cidade de Frankfurt.”
Suas
táticas funcionaram. Em 21 de setembro de 1769, Rothschild pôde afixar uma
placa com o brasão de Hess-Hanau na frente de sua loja. Em letras douradas, a
placa dizia: “M. A. Rothschild, por designação, fornecedor da corte de sua
Serena Alteza, o Príncipe Guilherme de Hanau”. Em 1770, Rothschild casou-se com
Gutle Schnaper, que tinha dezessete anos. Eles tiveram uma grande família,
consistindo de cinco filhos e cinco filhas. Os filhos eram Amschel, Salomão,
Nathan, Kalmann (Carlos) e Jacó (ou Jaime). A história registra que Guilherme
de Hanau, “cujo brasão tinha sido famoso na Alemanha desde a Idade Média”, era
um negociante de carne humana. Por um preço, o príncipe, que tinha ótimas
relações com várias famílias reais da Europa, alugava tropas de mercenários
para qualquer país. Seu melhor cliente era o governo britânico, que queria
tropas para projetos como tentar manter os colonos americanos na linha. Ele se
saia excepcionalmente bem em seu negócio de aluguel de tropas. Quando morreu,
deixou a maior fortuna já acumulada na Europa naquele tempo. O biógrafo de
Rothschild, Frederick Morton, descreve Guilherme como “o tubarão de empréstimo
de sangue azul mais frio da Europa”.
Rothschild
tornou-se um agente para esse negociante de ‘gado humano’. Ele deve ter
trabalhado diligentemente em seu novo cargo de responsabilidade porque, quando
Guilherme foi forçado a fugir para a Dinamarca, deixou 600.000 libras sob a custódia
de Rothschild. De acordo com o falecido comandante William Guy Carr, que foi um
oficial da Inteligência da Marinha Real Canadense, e que teve excelentes
contatos nos círculos de inteligência em todo o mundo, o fundador da Casa de
Rothschild traçou os planos para a criação dos Illuminati e depois confiou a
Adam Weishaupt a organização e o desenvolvimento da organização. De acordo com
a lenda, esse dinheiro foi escondido em tonéis de vinho e, escapando da busca
dos soldados de Napoleão quando eles entraram em Frankfurt, foi restaurado
intacto nos mesmos tonéis em 1814, quando o príncipe eleitor retornou para seu
território. Os fatos são um pouco menos românticos e mais típicos do mundo dos
negócios. Preste atenção particularmente às últimas palavras, pois elas estão
repletas de significado. Aqui, uma importante autoridade judaica diz o que Rothschild
realmente fez com as 600.000 libras foi “mais típico do mundo dos negócios”, a
partir de um ponto de vista judaico, do que foi dito na lenda.
A
verdade da matéria é que Rothschild embolsou o dinheiro do príncipe Guilherme,
mas mesmo antes de o dinheiro chegar a Rothschild, ele não era limpo (não era
‘kosher‘). A vasta soma tinha sido paga a Guilherme de Hess pelo governo
britânico pelos serviços de seus soldados. O dinheiro foi originalmente
embolsado por Guilherme de suas tropas, que tinham legalmente o direito de
receberem aquele pagamento. Com o dinheiro duas vezes embolsado como um sólido
alicerce, Mayer Amschel Rothschild decidiu expandir vastamente suas operações e
tornar-se o primeiro banqueiro internacional. Alguns anos antes, Rothschild
tinha enviado seu filho Nathan à Inglaterra para cuidar dos negócios da família
naquele país. Após uma breve estadia em Manchester, onde operou como
negociante, Nathan, seguindo as instruções de seu pai, mudou-se para Londres e
estabeleceu-se como um banqueiro mercantil. Para iniciar as operações,
Rothschild deu a seu filho as 600.000 libras que embolsara de Guilherme de
Hess.
Nathan
investiu o saque em ouro da Companhia Britânica das Índias Orientais, sabendo
que ele seria necessário para a campanha de Wellington na península. Com o
dinheiro roubado, Nathan fez não menos do que quatro lucros; na venda do papel de Wellington (que ele
comprou pela metade do preço e recebeu pelo valor integral; na venda de ouro a Wellington; na recompra; e
ao encaminhá-lo a Portugal. Este foi o início das grandes fortunas da Casa de
Rothschild, e assim a grande fortuna acumulada pelos Rothschilds ao longo dos
anos foi baseada no método da fraude “típico dos negócios”. Com sua imensa
acumulação de ganhos mal adquiridos, a família estabeleceu filiais da Casa de
Rothschild em Berlin, Viena, Paris e Nápoles. Rothschild colocou um filho a
cargo de cada filial. Amschel foi colocado sob a responsabilidade da filial de
Berlin; Salomão ficou responsável pela filial de Viena; Jacó (Jaime) foi para
Paris, e Kalmann (Carlos) abriu o banco Rothschild em Nápoles. A sede da Casa
de Rothschild então já estava, e ainda está, em Londres, na Inglaterra.
Um
contemporâneo anônimo descreveu Nathan Rothschild quando ele se apoiava no
‘Pilar do Rothschild’ na Bolsa de Valores de Londres, com suas mãos pesadas nos
bolsos e começava a liberar uma silenciosa, impassível e implacável esperteza.
“Os
olhos são geralmente chamados de janelas da alma. Mas no caso de Rothschild,
você concluiria que as janelas são falsas, ou que não há uma alma para ver
dentro daqueles olhos. Não sai nem um filete de luz do interior, nem há um
brilho que venha sem ser refletido em qualquer direção. O conjunto todo faz
você pensar em uma pele vazia, sem conteúdo por dentro, e você fica se
perguntando como ele se mantém ereto sem ter algo em seu interior. Após certo
tempo outra figura se aproxima. Ele então dá dois passos para o lado e o olhar
mais inquisitivo que você já viu, e um olhar mais inquisitivo que você poderia
imaginar, sai dos olhos fixos e sem vida, como se ele estivesse tirando uma
espada da bainha. O visitante, que parece ter vindo acidentalmente, e não de
propósito, para por apenas um ou dois segundos, no curso dos quais há uma troca
de olhares que, embora você não possa traduzir, percebe que devem ser de
significado muitíssimo importante. Após isso, os olhos retornam ao estado
normal e a figura volta à sua postura de pedra. Durante a manhã diversos
visitantes vêm, e todos são recebidos de forma similar e desaparecem também de
forma similar. Por último, a própria figura também se vai, deixando você
profundamente perplexo.
Quando
morreu, em 19 de setembro de 1812, o fundador da Casa de Rothschild deixou um
testamento que tinha sido redigido apenas alguns dias antes. Nesse testamento,
ele definiu regras específicas pelas quais a Casa que trazia seu nome deveria
operar nos anos seguintes.
As
regras eram as seguintes:
(1)
Todos os cargos-chave na Casa de Rothschild deveriam ser ocupados por membros
da família, e não por pessoas contratadas. Somente membros da família do sexo
masculino teriam a permissão de participar dos negócios. O filho mais velho do
filho mais velho deveria ser o chefe da família, a não ser que a maioria dos
demais concordasse de forma contrária. Foi por essa razão excepcional que Natã,
que era particularmente brilhante, foi designado como chefe da Casa de
Rothschild em 1812.
(2)
Os membros da família deveriam se casar com seus próprios primos de primeiro e
segundo graus, preservando assim a vasta fortuna. Essa regra foi rigidamente
obedecida no início, porém mais tarde, quando outras casas bancárias judaicas
entraram em cena, ela foi afrouxada para permitir que alguns dos Rothschilds se
casassem com membros seletos da nova elite.
(3)
Amschel proibiu seus herdeiros de forma bem explícita, de em quaisquer
circunstâncias a permitir que qualquer inventário de meu patrimônio seja
tornado público pelas cortes, ou de qualquer outra forma. Também proibiu
qualquer ação jurídica e qualquer publicação do valor da herança. Qualquer um
que desrespeitar essas prescrições e tomar qualquer tipo de ação que entre em
conflito com elas será imediatamente considerado como tendo disputado o
testamento, e sofrerá as consequências de seu ato.
(4)
Rothschild ordenou uma perpétua parceria na família e prescreveu que os membros
de sexo feminino da família, seus maridos e filhos receberiam seus juros no
patrimônio, sujeitos à administração dos membros masculinos, um regime
eminentemente patriarcal, relegando aos membros do sexo feminino da família ao
papel de reprodutoras. Elas não teriam parte alguma na administração dos
negócios. Qualquer um que disputasses esse esquema perderia seus juros no
patrimônio. Esta última estipulação era especificamente destinada a tapar a
boca de qualquer um que porventura viesse a romper com a família. Rothschild
obviamente achava que havia muitas coisas debaixo do tapete da família que nunca
deveriam ver a luz do dia.
A
poderosa força da Casa de Rothschild estava baseada em diversos fatores
importantes:
(A)
Um completo segredo resultante do total controle da família de todas as
negociações comerciais.
(B)
Uma estranha capacidade, pode-se até dizer quase sobrenatural, de ver o que
estava à frente e tirar proveito daquilo. Toda a família era impulsionada por
um desejo insaciável de acumulação de riquezas e de poder.
(C)
Uma total frieza e rudeza em todas as transações comerciais.
Mayer
Amschel Rothschild e seus cinco filhos eram “magos” das finanças, e
“calculistas cruéis” que eram motivados por um “impulso demoníaco” para serem
bem sucedidos em seus empreendimentos secretos.
Os
cinco irmãos Rothschild: do topo e da esquerda para à direita:
1.
Amschel Mayer (12/07/1773 – 6/12/1855)
2.
Salomon Mayer Rothschild (9/09/1774 – 28/07/1855) – fundador do ramo austríaco da Família
3.
Nathan Mayer Rothschild (16/09/1777 – 18/07/1836) – fundador do ramo inglês da Família
4.
Kalmann Mayer Rothschild (24/04/1788 – 10/03/1855) – fundador do ramo napolitano
(Itália)
5.
Jacob Mayer de Rothschild (1792-1868) – fundador do ramo francês da
Família
A
Influência do Talmude
“nas
noites de sábado, quando a oração era feita na sinagoga, Mayer convencia o
rabino a vir para sua casa. Eles se inclinavam um em direção ao outro no
estofado verde, bebendo lentamente um cálice de vinho e discutindo sobre as
primeiras e últimas coisas até a madrugada. Até mesmo em dias da semana… Mayer…
pegava o grande livro do Talmude e lia porções dele… enquanto toda a família
precisava sentar-se e ouvir calada.”
Poderia
ser dito dos Rothschilds que “a família que preda unida permanece unida”. E
eles realmente eram predadores! É difícil para a pessoa mediana “compreender
Rothschild e a razão por que ele, tendo tanto, quisesse conquistar mais”. Todos
os cinco irmãos estavam imbuídos desse mesmo espírito de esperteza, rapinagem e
conquista. Os Rothschilds não formavam nenhuma verdadeira amizade ou aliança
com ninguém. Seus associados eram apenas amizades que eram usadas para ampliar
os interesses da Casa de Rothschild, e então lançados na lata de lixo da
história quando já tinham servido seus propósitos ou perdido sua utilidade. Em 1805, Napoleão declarou que era seu
objetivo remover a casa de Hess-Cassel do governo e apagá-la da lista das
potências. Assim, o homem mais poderoso da Europa decretou a destruição da
rocha sobre a qual a nova firma dos Rothschilds tinha sido construída.
Curiosamente, porém, a excitação não diminuiu na casa do Escudo Vermelho. Os
Rothschilds aguardavam sentados, ávidos e impenetráveis, com suas carteiras de
investimentos apertadas entre o peito e os braços. Eles não viam paz nem
guerra, nem slogans ou manifestos, nem ordens do dia, nem morte, nem glória.
Eles não viam nada das coisas que cegavam o mundo. Eles viam somente degraus a
galgar. O príncipe Guilherme tinha sido um. Napoleão seria o próximo.
A
Casa de Rothschild estava ajudando a financiar o ditador francês e, como
resultado, tinha livre acesso aos mercados franceses o tempo todo. Alguns anos
mais tarde, quando a França e a Inglaterra estavam bloqueando as linhas
costeiras uma da outra, os únicos negociantes que tinham a permissão de furar
livremente o bloqueio eram os Rothschilds. Eles estavam financiando os dois
lados! A eficiência que energizava os filhos de Mayer produziu uma enorme
limpeza econômica da primavera: a remoção fiscal da madeira morta; uma
renovação das antigas estruturas de crédito e a invenção de novas estruturas;
uma formação implícita na pura existência de cinco diferentes bancos Rothschilds
em cinco países diferentes, canais de dinheiro fresco via câmaras de compensação;
um método para substituir a antiga e incômoda remessa de barras de ouro por um
sistema internacional de débitos e créditos. Uma das principais contribuições
foi a nova técnica de Nathan para os empréstimos internacionais flutuantes. Ele
não estava muito interessado em receber dividendos em todos os tipos de estranhas
e inconvenientes moedas. Agora Nathan atraiu a ele a mais poderosa fonte de investimento
do século dezenove tornando os bônus estrangeiros pagáveis em libras
esterlinas.
À
medida que a riqueza e o poder dos Rothschilds cresceram em tamanho e
influência, assim também cresceu a rede de coleta de informações de
inteligência. Eles tinham seus ‘agentes’ posicionados estrategicamente em todas
as capitais e centros comerciais da Europa, coletando e desenvolvendo vários
tipos de inteligência. Como a maioria dos negócios da família, ela era baseada
em uma combinação de trabalho duro com pura esperteza. O sistema de espionagem
singular deles iniciou quando os ‘meninos’ começaram a enviar mensagens entre
si por meio de uma rede de mensageiros. Ele logo se transformou em algo muito
mais elaborado, eficiente e de maior alcance. Era uma rede de espionagem por
excelência. Sua impressionante velocidade e eficiência deu aos Rothschilds uma
clara vantagem em todas suas negociações em nível internacional. As carruagens
dos Rothschilds percorriam velozmente as estradas; os barcos dos Rothschilds
velejavam rapidamente pelo Canal da Mancha; os agentes dos Rothschilds eram
sombras rápidas nas ruas. Eles transportavam dinheiro, ações, apólices de
seguro, cartas e notícias. Acima de tudo, notícias as mais recentes notícias
exclusivas para serem vigorosamente processadas na Bolsa de Valores e na Bolsa
de Mercadorias.
Da
Batalha de Waterloo dependia o futuro do continente europeu. Se o Grande
Exército de Napoleão emergisse vitorioso, a França seria a senhora de tudo o
que tinha ocupado na frente Europeia. Se Napoleão fosse esmagado e levado a se
submeter, a Inglaterra teria o poder na Europa, e estaria em condições de
expandir grandemente sua esfera de influência. A causa do sucesso de Natã foi o
segredo com que ele ocultava, e a tortuosa política com a qual enganava aqueles
que o observavam bem de perto. Havia vastas fortunas a serem feitas e perdidas dependendo
do resultado da Batalha de Waterloo. A Bolsa de Valores em Londres fervilhava,
à medida que os operadores aguardavam as notícias do resultado dessa batalha de
gigantes. Se a Grã-Bretanha perdesse, os papéis ingleses mergulhariam em uma
baixa sem precedentes. Se a Grã-Bretanha fosse vitoriosa, o valor dos papéis rapidamente
atingiria as alturas. À medida que os dois imensos exércitos se aproximavam
para a batalha mortal, Natã Rothschild tinha seus agentes trabalhando
freneticamente em ambos os lados da linha para coletar as informações mais
exatas possíveis durante o transcorrer da batalha. Agentes adicionais dos
Rothschilds estavam de plantão para levar os boletins da inteligência para um
posto de comando localizado estrategicamente nas imediações.
No
fim da tarde de 15 de junho de 1815, um representante dos Rothschilds embarcou
em um barco especialmente fretado e partiu apressadamente para o canal, em
direção à costa inglesa. Em sua posse estava um relatório confidencial dos
agentes do serviço secreto dos Rothschilds sobre o progresso da batalha
crucial. Esse dado de inteligência seria indispensável para Natã tomar algumas
decisões vitais. O agente especial foi recebido em Folkstone no amanhecer do
dia seguinte pelo próprio Natã Rothschild. Após ler rapidamente os pontos
principais do relatório, Rothschild novamente pegou a estrada, indo depressa
para Londres e dirigindo-se à Bolsa de Valores. Chegando à Bolsa de Valores
entre uma frenética especulação sobre o resultado da batalha, Nathan tomou sua
posição habitual ao lado do famoso ‘pilar do Rothschild’. Sem qualquer indício
de emoção, sem a menor mudança na expressão facial, o chefe da Casa de
Rothschild, com sua cara e olhos de pedra deu um sinal predeterminado para seus
agentes que estavam posicionados ali por perto. Os agentes de Rothschild
imediatamente começaram a vender os papéis no mercado. À medida que papéis no
valor de centenas de milhares de libras começaram a ser despejado no mercado, o
valor deles começou a cair. Pouco tempo depois, o valor começou a afundar.
Nathan
continuava inclinado contra seu ‘pilar’; impassível, sem qualquer expressão
facial diferente. Ele continuou a vender, vender e vender. O valor dos papéis
continuava caindo. Uma palavra começou a se espalhar pelo pregão da Bolsa de
Valores. A venda se transformou em pânico, à medida que os investidores se
apressavam em se desfazer de seus papéis ‘sem qualquer valor’ e comprar ouro e
prata, na esperança de reter pelo menos parte de sua riqueza. Os papéis
continuavam em sua queda vertiginosa em direção ao pó. Após várias horas de
fervilhante negociação, os papéis estavam em ruínas; sendo vendidos por
aproximadamente cinco centavos a cada libra do valor original. Nathan
Rothschild, impassível como sempre, ainda estava inclinado contra seu pilar.
Ele continuou a dar sinais sutis. Mas agora os sinais eram outros. Eram tão
sutilmente diferentes que somente os agentes altamente treinados de Rothschild
podiam detectar a mudança. Ao sinal de seu chefe, dezenas de agentes de
Rothschild dirigiram-se aos balcões na Bolsa e compraram todos os papéis por
apenas uma fração do valor original deles! Pouco tempo depois, a notícia
‘oficial’ chegou à capital britânica. A Inglaterra era agora a mestra da cena
européia.
Em
segundos, o valor dos papéis disparou para cima do valor original. À medida que
o significado da vitória britânica começou a ser compreendido pela consciência
popular, o valor dos papéis subiu ainda mais. Napoleão tinha ‘encontrado seu
Waterloo’. Nathan tinha obtido o controle de toda a economia britânica. Da
noite para o dia, sua já vasta fortuna tinha sido multiplicada por vinte.
Após
a fragorosa derrota em Waterloo, os franceses lutaram para se colocar em pé
financeiramente outra vez. Em 1817, eles negociaram um empréstimo substancial
da prestigiosa casa bancária de Ouvrard e dos bem-conhecidos banqueiros Baring
Brothers, de Londres. Os Rothschilds foram deixados de lado. No ano seguinte, o
governo francês precisou novamente de outro empréstimo. Como os títulos
emitidos em 1817 com a ajuda dos bancos Ouvrard e Baring Brothers estavam
aumentando de valor no mercado de Paris, e em outros centros financeiros
europeus, parecia certo que o governo francês continuaria usando os serviços
dessas duas distintas casas bancárias. Os irmãos Rothschild tentaram todos os
estratagemas em seu vasto repertório para influenciar o governo francês a lhes
entregar o negócio. Os esforços foram em vão. Os aristocratas franceses, que se
orgulhavam de sua elegância e linhagem superior, viam os Rothschilds como meros
camponeses, novos-ricos que precisavam ser colocados em seu devido lugar. O
fato de os Rothschilds terem vastos recursos financeiros, viverem em casas
luxuosas e vestirem-se da forma mais elegante e dispendiosa não impressionava a
nobreza francesa, que dava muita importância à origem social das famílias. Os
Rothschilds eram vistos como pouco refinados e sem a graça social. Se formos
acreditar na maioria dos relatos históricos, a avaliação da primeira geração
dos Rothschilds provavelmente era válida. Uma peça importante do armamento no
arsenal dos Rothschilds que os franceses ignoraram ou negligenciaram era a
esperteza sem paralelos no uso e na manipulação do dinheiro.
Em
5 de novembro de 1818, algo muito inesperado ocorreu. Após um ano de contínua
elevação, o valor dos bônus do tesouro francês começou a declinar. A cada dia o
declínio no valor se tornava mais acentuado. Depois de um breve espaço de
tempo, outros títulos do governo também começaram a sofrer uma perda do valor. A
atmosfera na corte de Luís XVIII tornou-se tensa. Aristocratas com a cara
severa começaram a se preocupar com o futuro do país. Eles esperaram pelo
melhor, mas temiam o pior! As únicas pessoas em volta da corte francesa que não
estavam profundamente preocupadas eram Jaime e Carlos Rothschild. Eles riam mas
não diziam nada! Lentamente, uma crescente suspeita começou a se formar na
mente de alguns observadores. Poderiam esses irmãos Rothschild serem a causa
dos problemas econômicos do país? Poderiam eles ter manipulado secretamente o
mercado de títulos e planejado o pânico? Eles tinham feito exatamente isto!
Durante o mês de outubro de 1818, agentes dos Rothschilds, usando os recursos
ilimitados de seus mestres, compraram enormes quantidades de títulos do tesouro
francês por meio de seus rivais Ouvrard e Baring Brothers. Eles fizeram o valor
dos títulos subir de preço. Depois, em 5 de novembro, começaram a despejar os
bônus em enormes quantidades no mercado aberto nos principais centros
comerciais da Europa, provocando pânico no mercado.
Subitamente,
a cena no Palácio de Aix mudou. Os Rothschilds, que estavam paciente e
silenciosamente aguardando nas ante-salas, foram levados à presença do rei.
Eles eram agora o centro das atenções. As roupas deles eram agora a última
moda. O dinheiro deles era o querido dos melhores tomadores. Os Rothschilds tinham
obtido o controle da França e controle é o nome do jogo! Tonando-se senhor e
mestre dos mercados financeiros do mundo e, é claro, senhor e mestre
virtualmente de tudo o mais. Ele literalmente mantinha a receita do governo do
sul da Itália sob penhor, e monarcas e ministros de todos os países cortejavam
seus conselhos e se deixavam dirigir por suas sugestões.
Os
golpes financeiros executados pelos Rothschilds na Inglaterra em 1815 e na
França três anos mais tarde são apenas dois dos muitos que eles realizaram pelo
mundo afora ao longo dos anos. Entretanto, houve uma grande mudança nas táticas
usadas para tosquiar o público de seu dinheiro suado. De serem descaradamente
abertos em seu uso e exploração dos povos e países, os Rothschilds se afastaram
do foco da atenção pública e agora operam por meio e por trás de uma ampla
variedade de frentes. Os Rothschilds gostam de brilhar. Mas para tristeza dos
socialmente ambiciosos, os Rothschilds brilham somente em particular, quando
estão diante de seus próprios pares. Uma predileção deles pelo comportamento
reservado e reticente parece ter crescido nas gerações recentes. O fundador da
casa impôs esse comportamento um longo tempo atrás; mas alguns de seus filhos,
embora invadindo os bastiões mais internos de poder da Europa, puseram suas
mãos em todas as armas, incluindo a mais explícita publicidade. Hoje, a família
procura tornar sua presença inaudível e invisível. Consequentemente, alguns
acreditam que pouco restou além de uma grande lenda. E os Rothschilds estão bem
contentes em ter a lenda como relações públicas.
Embora
eles controlem inúmeras corporações industriais, comerciais, empresas de
mineração e de turismo, nem uma delas leva o nome Rothschild. Sendo sociedades
privadas, as empresas da família não precisam publicar balanços ou qualquer
outro relatório de sua condição financeira. Em toda sua longa história, os
Rothschilds esforçaram-se para criar uma impressão de que operam dentro da
estrutura da ‘democracia’. Essa postura é planejada para enganar e levar as
pessoas para longe do fato que o objetivo real deles é a eliminação de toda a
concorrência e a criação de um monopólio em escala mundial. Escondendo-se atrás
de inúmeras ‘frentes’, eles fazem um trabalho genial de dissimulação.
Seria
extraordinariamente ingênuo considerar a possibilidade que uma família tão
ambiciosa, tão esperta e de mentalidade tão monopolista e controladora quanto
os Rothschilds poderiam resistir à tentação de se tornarem fortemente envolvidos
na frente norte-americana. Após sua conquista da Europa no início do século
XIX, os Rothschilds lançaram seus olhos cobiçosos na gema mais preciosa de
todas os Estados Unidos. Os EUA eram singulares na história moderna. Eram o
segundo país na história que tinha sido formado com a Bíblia como seu livro da
lei. Sua Constituição singularmente magnífica foi especificamente planejada
para limitar o poder do governo e manter os cidadãos livres e prósperos. Os
cidadãos americanos eram basicamente imigrantes esforçados que anelavam respirar
o ar da liberdade e que não pediam nada mais do que a oportunidade de viver e
de trabalhar em um ambiente maravilhosamente estimulante. Os resultados o
‘fruto’ dessa experiência singular foram tão indescritivelmente brilhantes que
os EUA tornaram-se uma lenda em todo o mundo. Milhões de pessoas em todos os
continentes viam a América como a terra prometida. Entretanto, os grandes
banqueiros na Europa os Rothschilds à frente de muitos outros viam os
resultados maravilhosos gerados por essa experiência singular de uma
perspectiva totalmente diferente; eles a viam como uma grande ameaça para seus
planos futuros. O Times de Londres, um jornal do sistema, dizia:
“Se
essa política financeira indisciplinada que teve sua origem na República
norte-americana (isto é, dinheiro honesto constitucionalmente autorizado sem
dívida), se tornar consolidada de forma permanente, então esse governo
fornecerá seu próprio dinheiro sem custo. Ele pagará suas dívidas e ficará sem
dívidas (junto aos banqueiros internacionais). Ele alcançará uma prosperidade
sem precedentes na história dos governos civilizados do mundo. Os cérebros e a
riqueza de todos os países irão para a América do Norte. Esse governo precisa
ser destruído, ou destruirá cada uma das monarquias no mundo.”
Os
Rothschilds e seus amigos enviaram seus cupins financeiros para destruir os EUA
por que eles estavam alcançando uma prosperidade sem precedentes. A primeira
evidência documentada do envolvimento dos Rothschilds nas questões financeiras
dos EUA surgiu no fim dos anos 1820 e início dos anos 1830 quando a família,
por meio de seu agente Nicholas Biddie, lutou para derrotar a tentativa de
Andrew Jackson de colocar restrições aos banqueiros internacionais. Os
Rothschilds perderam a primeira rodada quando em 1832, o presidente Jackson
vetou a tentativa de renovar a carta patente do Banco dos Estados Unidos (um
banco central controlado pelos banqueiros internacionais), em 1836 o banco
fechou as portas e nos anos após a Independência, um sólido relacionamento
comercial tinha se desenvolvido entre a aristocracia produtora de algodão no
sul e os fabricantes de algodão na Inglaterra. Os banqueiros europeus decidiram
que essa conexão era o calcanhar de Aquiles da América, a porta por meio da
qual a jovem República Americana poderia ser atacada e vencida. Os estados do
sul estavam repletos de agentes (agitadores) britânicos, esses agentes
conspiraram com políticos locais para trabalhar contra os melhores interesses
dos Estados Unidos. Eles cuidadosamente semearam e alimentaram propaganda
transformada em rebelião aberta, que resultou na secessão da Carolina do Sul em
29 de dezembro de 1860. Algumas semanas mais tarde, seis estados aderiram à
conspiração contra a União e romperam, para formar os Estados Confederados da
América, com Jefferson Davies como presidente.
Os
conspiradores atacaram exércitos, tomaram fortes, arsenais, a Casa da Moeda, e
outras propriedades da União. Até mesmo membros do gabinete do presidente
Buchanan conspiraram para destruir a União, danificando o crédito público e
trabalhando para levar o país à bancarrota. Buchanan afirmava deplorar a
secessão, mas não tomou medidas para impedi-la, até que um navio da Marinha foi
atacado por baterias antinavais na costa da Carolina do Sul. Logo em seguida,
Abraham Lincoln tornou-se presidente e foi empossado em 4 de março de 1861.
Lincoln imediatamente ordenou um bloqueio aos portos do sul para cortar os
suprimentos que chegavam da Europa. A data ‘oficial’ para o início da Guerra
Civil é 12 de abril de 1861, quando o Forte Sumter, na Carolina do Sul, foi
bombardeado pelos confederados, mas ela obviamente começou em uma data muito
anterior. Em dezembro de 1861, tropas Europeias (britânicas, francesas e
espanholas) entraram em grande número no México, em desafio à Doutrina Monroe, com
essa ampla ajuda Europeia à Confederação indicava fortemente que a Coroa estava
se preparando para entrar na guerra, o cenário para o Norte, e o futuro da
União, eram realmente muito sombrios.
Nessa
hora de crise extrema, o presidente Lincoln apelou para o inimigo perene da
Coroa inglesa, a Rússia, em busca de ajuda. Quando o envelope que continha o
apelo urgente de Lincoln foi entregue ao czar da Rússia Alexandre II, ele o
segurou fechado em suas mãos e disse:
“Antes
de abrirmos este documento ou de conhecermos seu conteúdo, atendemos a qualquer
pedido que ele possa conter.”
Sem
ser anunciada, uma frota russa, sob o comando do almirante Liviski, entrou no
porto de Nova York, em 24 de setembro de 1863, e ancorou ali. A Frota Russa do
Pacífico, sob o comando do almirante Popov, chegou a San Francisco em 12 de
outubro. Sobre esse ato dos russos, Gideon Wells escreveu:
“Eles
chegaram quando a maré estava alta do lado da Confederação e baixa no lado do
Norte, fazendo a Inglaterra e a França hesitarem tempo o suficiente para virar
a maré para o Norte.”
A
história revela que os Rothschilds estavam fortemente envolvidos em financiar
ambos os lados na Guerra Civil. Lincoln atrapalhou as atividades deles quando,
em 1862 e 1863, recusou-se a pagar as taxas de juros exorbitantes exigidas pelos
Rothschilds e emitiu, autorizado pela Constituição, títulos do Tesouro sem
juros. Por este e por outros atos de patriotismo Lincoln recebeu um tiro a
sangue frio de John Wilkes Booth, em 14 de abril de 1865, exatamente cinco dias
após o general sulista Robert E. Lee render-se ao general Ulysses Grant, em
Appomattox Court House, na Virgínia. A neta de Booth, Izola Forrester, diz em
This One Mad Act que o assassino de Lincoln tinha estado em contato bem próximo
com europeus misteriosos antes do assassinato, e tinha feito pelo menos uma
viagem à Europa. Após o assassinato, Booth foi colocado em segurança por
membros dos Cavaleiros do Círculo Dourado. De acordo com a autora, Booth viveu
ainda por muitos anos após seu sumiço.
Não
desanimados por seus fracassos iniciais ao tentarem destruir os Estados Unidos,
os banqueiros internacionais buscaram seus objetivos com zelo implacável. Entre
o fim da Guerra Civil 1865 e 1914, seus principais agentes nos Estados Unidos
foram Kuhn, Loeb and Company e J. P. Morgan and Company. Abraham Kuhn e Salomon
Loeb eram negociantes de produtos gerais de Lafayette, Indiana, em 1850. Como é
comum em regiões recém-colonizadas, a maioria das transações era à base de
crédito. Eles logo descobriram que eram banqueiros. Em 1867, fundaram Kuhn,
Loeb and Co, banqueiros, na cidade de Nova York, aceitando um jovem imigrante
alemão, Jacob Schiff, como sócio. O jovem Schiff tinha importantes conexões
financeiras na Europa. Após dez anos, com a aposentadoria de Kuhn, Jacob Schiff
tornou-se presidente da Kuhn, Loeb and Co. Sob a direção de Schiff, a casa
trouxe capital europeu em contato com a indústria americana. As “importantes
conexões de Schiff na Europa” eram os Rothschilds e seus representantes
alemães, os M. M. Warburg, de Hamburgo e Amsterdã. Dentro de vinte anos, os
Rothschilds, por meio de sua conexão com os Warburg, tinham fornecido o capital
que permitiu a John D. Rockefeller expandir grandemente seu império da Standard
Oil (companhia petrolífera, hoje Grupo Exxon-Esso no Brasil). Eles também
financiaram as atividades de Edward Harriman (estradas de ferro) e Andrew
Carnegie (siderurgia).
Na
virada para o século XX, os Rothschilds, não satisfeitos com os progressos
feitos por suas operações americanas, enviaram um de seus principais
especialistas, Paul Moritz Warburg, para Nova York para assumir o controle
direto do assalto ao único país que era um verdadeiro campeão da liberdade e da
prosperidade individual os Estados Unidos. Em uma oitiva no Comitê Sobre Bancos
e Moeda do Congresso, em 1913, Warburg revelou que ele era membro da firma
bancária Kuhn, Loeb and Co. e tinha vindo a este país em 1902, nasceu e foi
educado no negócio da atividade bancária em Hamburgo, na Alemanha, e estudou
atividade bancária em Londres e Paris, e viajou por todo o mundo. No fim dos
anos 1800, as pessoas não estudavam atividade bancária em Londres e em todo o
mundo a não ser que tivessem uma missão especial a realizar! No início de 1907,
Jacob Schiff, o chefe controlado pelos Rothschilds, da Kuhn, Loeb and Co., em
um discurso na Câmara de Comércio de Nova York, advertiu que
“a
não ser que tenhamos um Banco Central com controle adequado dos recursos de
crédito, este país passará pelo mais severo e amplo pânico financeiro na
história.”
Pouco
tempo depois, os EUA mergulharam em uma crise monetária que teve todas as
características de um “serviço” habilmente preparado pelos Rothschilds. O
pânico que se seguiu minou financeiramente dezenas de milhares de pessoas
inocentes em todo o país e gerou bilhões de ganhos para a elite bancária. O
propósito da “crise” foi duplo:
(1)
Fazer um “assassinato” financeiro para os Insiders, e
(2)
convencer o povo americano da “grande necessidade” de um Banco Central.
Paul
Warburg disse ao Comitê de Bancos e Moeda:
“No
pânico de 1907, a primeira sugestão que fiz foi que tenhamos uma Câmara de
Compensação Nacional um Banco Central. O Plano Aldrich para a criação de um
Banco Central contém muitas coisas que são simplesmente regras fundamentais da
atividade bancária. O objetivo dos senhores precisa ser o mesmo”.
Mexendo
bem no fundo de sua bolsa de práticas enganosas, os banqueiros internacionais
retiraram o maior de todos os seus golpes a criação do Sistema da Reserva
Federal, que pertence à iniciativa privada, e que colocou o controle das
finanças dos Estados Unidos seguramente nas mãos dos monopolistas do dinheiro
ávidos por poder. Paul Warburg tornou-se o primeiro presidente do “FED-Federal
Reserve”! Atualmente apenas 38 por cento dos 8.039 bancos comerciais nos
Estados Unidos fazem parte do Sistema da Reserva Federal. O congressista
Charles Lindbergh colocou seu dedo firmemente na verdade quando declarou, logo
após a Lei da Reserva Federal ter sido aprovada por um Congresso esvaziado, em
23 de dezembro de 1913:
“A
Lei estabelece o mais gigantesco truste do planeta. Quando o presidente Wilson
assinar essa Lei, o governo invisível do poder monetário estará legalizado. O
maior crime de todos os tempos será perpetrado por essa lei da moeda e dos
bancos.”
Tendo
consolidado seu domínio financeiro sobre a maioria dos países europeus por
volta de meados do século XIX, os banqueiros internacionais trabalharam
freneticamente para estender sua esfera de influência até os confins da Terra
em preparação para o assalto final aos Estados Unidos um país que, por meio de
sua singular Constituição, ainda permanecia livre. Nas décadas que se seguiram,
tornou-se aparente que, de modo a alcançar seu objetivo de domínio mundial,
eles teriam de instigar uma série de guerras mundiais que resultariam no
nivelamento do velho mundo em preparação para a construção da Nova Ordem Internacional.
Esse plano foi delineado de forma explícita por Albert Pike, o Soberano Grande
Comandante do Rito Antigo e Aceito da Maçonaria e o iluminista de mais alto
nível na América. Em uma carta a Guisseppe Mazzini, datada de 15 de agosto de
1871, Pike afirmou que a Primeira Guerra Mundial deveria ser fomentada de modo
a destruir a Rússia czarista e colocar aquele vasto país sob o controle direto
de agentes Illuminatis. A Rússia seria então usada como o bicho-papão para
expandir os objetivos dos Illuminati em todo o mundo. Uma Segunda Guerra
Mundial seria fomentada por meio da manipulação do antagonismo que existia
entre os nacionalistas alemães e os (judeus) sionistas políticos. Isso
resultaria em uma expansão da influência russa e o estabelecimento (já premeditado)
do Estado de Israel no Oriente Médio. A Terceira Guerra Mundial foi planejada
para resultar do antagonismo provocado pelos agentes dos Illuminati entre os
sionistas e os árabes. O conflito foi planejado para se alastrar mundialmente.
Os Illuminati, dizia a carta, planejavam:
“lançar
os niilistas e os ateístas” e “provocar um formidável cataclismo social que em
todo seu horror mostrará claramente para as nações os efeitos do ateísmo
absoluto, origem da selvageria e da mais sangrenta agitação. Então, em todo o
lugar, os cidadãos, obrigados a se defenderem da minoria mundial dos
revolucionários, exterminará esses destruidores da civilização, e a multidão,
desiludida com o cristianismo, e cujos espíritos deístas estarão a partir
daquele momento sem bússola (sem direção), ansiosas por um ideal, mas sem saber
onde depositar sua adoração receberá a verdadeira luz por meio da manifestação
universal da pura doutrina de Lúcifer, trazida finalmente à vista do público,
uma manifestação que resultará do movimento reacionário geral que seguirá a
destruição do cristianismo e do ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao
mesmo tempo”.
No
tempo em que Pike escreveu essas palavras impressionantes existiam cinco
diferentes ideologias na cena mundial que estavam envolvidas em uma luta por
espaço e poder. Eram elas:
A
ideologia secreta dos banqueiros internacionais, ou os Illuminati, conforme
delineada no Quarto Reich dos Ricos. O objetivo deles era a criação de um
Governo Mundial Único a ser governado pelos iluminados no topo.
A
ideologia “pan-eslava” dos russos, que foi originalmente concebida por
Guilherme, o Grande, e exposta em seu testamento, essa ideologia propunha a
eliminação da Áustria e da Alemanha, depois a conquista da Índia e da Pérsia e
termina com estas palavras: “… o que garantirá que a Europa seja subjugada.”
A
ideologia da “Ásia para os Asiáticos” conforme exposta pelos japoneses. Propõe
uma confederação de nações asiáticas dominadas pelo Japão.
A
ideologia do pangermanismo, que prevê o controle político alemão sobre o
continente europeu, liberdade das restrições da Coroa nos altos mares e a
adoção de uma política de “portas abertas” no comércio e trocas com o resto do mundo.
O
pan-americanismo, ou a ideologia da “América para os Americanos”. Prevê
“comércio e amizade com todos, mas alianças com ninguém”. O Secretário de
Estado Root afirmou em 1906 que, sob essa ideologia, que recebeu expressão na
Doutrina Monroe de 1823, estamos “impedidos de compartilhar as
responsabilidades, os objetivos e os interesses políticos da Europa, da mesma
forma como pela doutrina igualmente potencial, agora com quase um século de
idade, as potências Europeias estão impedidas de compartilharem ou de
interferirem nos interesses dos estados soberanos no Hemisfério Ocidental.” Sempre
ideologias criadas por egos e intelectos poderosos, filósofos grandes
pensadores que agem sem nenhuma conexão com a vontade divina interna e o
resultado sempre é catastrófico.
Para
que os planos da cabala internacional dos banqueiros/Illuminati pudessem
frutificar a Rússia, Alemanha, Japão e os Estados Unidos teriam de ser
colocados de joelhos em entrega, pobreza e ignomínia incondicionais. O plano
dos Illuminati para a conquista mundial, referenciado por Albert Pike, foi uma
obra-prima diabólica de genialidade luciferiana que tiraria a vida de centenas
de milhões de seres humanos e custariam centenas de bilhões de dólares para sua
realização. O plano que os Illuminati/Rothschild conceberam para concretizar
seu objetivo de conquista mundial é tão simples quanto eficiente. Ao longo do
caminho para o cumprimento do objetivo final esse plano tem sido adaptado pelos
banqueiros internacionais e seus camaradas de armas em todo o mundo para
amealhar vastas fortunas em patrimônio. Como veremos, a implementação do plano
foi tão bem executada que ele frequentemente recebe o aplauso até mesmo
daqueles que estão sendo destruídos.
Dizem que existem apenas
três tipos de pessoas no mundo:
Aquelas que fazem as
coisas acontecer;
Aquelas que observam as
coisas acontecerem e
Aquelas que ficam se
perguntando o que aconteceu?
A
vasta maioria da humanidade encontra-se nas duas últimas categorias. A maioria
tem olhos
para ver, mas não enxerga o que está acontecendo. A maioria tem ouvidos
para ouvir, mas não entende o que está acontecendo, local, nacional, ou
internacionalmente.
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